A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) negou nesta terça-feira a acusação feita contra o presidente da entidade, Ricardo Teixeira, de que ele teria oferecido seu voto em troca de favores. Em depoimento na Casa dos Comuns do Parlamento britânico, David Triesman, ex-presidente da associação de futebol da Inglaterra (FA, em inglês), afirmou que o brasileiro e outros três dirigentes tentaram vender seus votos para a escolha da sede da Copa de 2018.
O diretor de comunicações da CBF, Rodrigo Paiva, disse à reportagem do iG que a afirmação é mentirosa e que Teixeira nunca esteve com o dirigente inglês. "Esse cara não sabe o que fala do Ricardo Teixeira. Ele está sendo interrogado no Parlamento de lá por causa de gastos. O que ele fala do Ricardo Teixeira não quer dizer nada. Ele nunca esteve com o Teixeira", disse Paiva. Para o assessor da CBF, a imprensa inglesa não se conforma com o fato de um país da América do Sul fazer uma Copa do Mundo - no caso o Brasil, em 2014 - e a Inglaterra não.
De acordo com Triesman, Teixeira e outros três presidentes de federações tentaram vender seus votos: Jack Warner (Concacaf), Nicolas Leoz (Conmebol) e Worawi Makudi (Federação da Tailândia). Todos eles são integrantes do comitê executivo da Fifa que escolheu a sede da Copa de 2018 e 2022.
Entenda a acusação
No final de 2010, a Inglaterra recebeu apenas dois dos 22 votos e perdeu a chance de sediar a Copa de 2018. A Rússia foi a vencedora. Segundo Triesman, Ricardo Teixeira teria dito a ele: "Venha e me diga o que você tem para mim". O ex-presidente da FA entende que Teixeira estava pedindo algo em retorno pelo seu voto.
O dirigente disse ainda que o comportamento de Teixeira e dos outros cartolas foi "abaixo do que seria eticamente aceitável". Ele depôs nesta terça-feira na Casa dos Comuns do Parlamento britânico, em um inquérito do comitê do departamento de Cultura, Mídia e Esporte do governo. O comitê quer entender por que a Inglaterra perdeu a disputa para sediar a Copa de 2018.
Triesman disse que deveria ter se manifestado sobre os pedidos de propina imediatamente. Mas ele insistiu que suas acusações não seriam ouvidas na época. Ele disse que temia que as revelações pudessem prejudicar a candidatura inglesa.
A Fifa manifestou-se imediatamente sobre as declarações. O presidente da entidade máxima do futebol, Joseph Blatter, prometeu que agirá imediatamente se houver qualquer indício de má conduta dos integrantes do seu comitê executivo.
Fonte: Ig
O diretor de comunicações da CBF, Rodrigo Paiva, disse à reportagem do iG que a afirmação é mentirosa e que Teixeira nunca esteve com o dirigente inglês. "Esse cara não sabe o que fala do Ricardo Teixeira. Ele está sendo interrogado no Parlamento de lá por causa de gastos. O que ele fala do Ricardo Teixeira não quer dizer nada. Ele nunca esteve com o Teixeira", disse Paiva. Para o assessor da CBF, a imprensa inglesa não se conforma com o fato de um país da América do Sul fazer uma Copa do Mundo - no caso o Brasil, em 2014 - e a Inglaterra não.
De acordo com Triesman, Teixeira e outros três presidentes de federações tentaram vender seus votos: Jack Warner (Concacaf), Nicolas Leoz (Conmebol) e Worawi Makudi (Federação da Tailândia). Todos eles são integrantes do comitê executivo da Fifa que escolheu a sede da Copa de 2018 e 2022.
Foto: AE
Ricardo Teixeira está sendo acusado de pedir propina a ingleses. CBF nega
Entenda a acusação
No final de 2010, a Inglaterra recebeu apenas dois dos 22 votos e perdeu a chance de sediar a Copa de 2018. A Rússia foi a vencedora. Segundo Triesman, Ricardo Teixeira teria dito a ele: "Venha e me diga o que você tem para mim". O ex-presidente da FA entende que Teixeira estava pedindo algo em retorno pelo seu voto.
O dirigente disse ainda que o comportamento de Teixeira e dos outros cartolas foi "abaixo do que seria eticamente aceitável". Ele depôs nesta terça-feira na Casa dos Comuns do Parlamento britânico, em um inquérito do comitê do departamento de Cultura, Mídia e Esporte do governo. O comitê quer entender por que a Inglaterra perdeu a disputa para sediar a Copa de 2018.
Triesman disse que deveria ter se manifestado sobre os pedidos de propina imediatamente. Mas ele insistiu que suas acusações não seriam ouvidas na época. Ele disse que temia que as revelações pudessem prejudicar a candidatura inglesa.
A Fifa manifestou-se imediatamente sobre as declarações. O presidente da entidade máxima do futebol, Joseph Blatter, prometeu que agirá imediatamente se houver qualquer indício de má conduta dos integrantes do seu comitê executivo.
Fonte: Ig
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