A Justiça Federal de Roraima condenou na quarta-feira (27) o ex-governador de Roraima, Neudo Ribeiro Campos (PP), a 16 anos de prisão, por crimes de peculato e formação de quadrilha. A decisão, publicada hoje, contém 76 páginas, e o juiz Helder Girão Barreto afirma que Neudo "abusando dos poderes que detinha, instituiu quadrilha com o fim de cometer crimes contra a administração pública".
Cabe recurso à decisão em primeira instância, e Neudo Campos poderá recorrer em liberdade. Ele afirma que o juiz Helder Girão Barreto, da 1ª Vara Federal, deu a sentença baseado em uma antiga inimizade pessoal, para sujar sua imagem no momento político em que se encontra.
Neudo, que governou Roraima entre 1995 e 2002, foi o segundo colocado nas eleições para governador em 2010. O atual governador, Anchieta Júnior (PSDB), foi caçado e se mantém no cargo por meio de uma liminar. “Isso tudo faz parte de uma articulação para sujar minha imagem. Como não conseguem mais defender o Anchieta, querem impedir que eu assuma o Governo do Estado, lutando por uma nova eleição”, disse.
A condenação a 16 anos de prisão em regime inicialmente fechado, conforme a decisão, é resultado da operação Praga do Egito, deflagrada em 2003, pela Polícia Federal, que prendeu na época 17 pessoas. A ação foi aberta em 2004, com base em denúncia do Ministério Público Federal.
A Procuradoria da República apontou, na época, um desvio de R$ 70 milhões por meio da inserção de funcionários fantasmas na folha de pagamento do Departamento de Estradas de Rodagem de Roraima e da Secretaria de Administração Planejamento. Pelo menos 40 pessoas "que jamais prestaram serviços ao Estado, sendo que seus salários eram embolsados por terceiros, que não os fictícios servidores, estes conhecidos por gafanhotos" estariam envolvidas.
Neudo diz estar confiante quanto ao recurso e alega que apenas uma pessoa entre os envolvidos no caso o acusa de ser o mentor de todo o esquema. “O senhor Carlos Levinsk foi o único a me acusar, e sem provas, ele teve delação premiada e foi absolvido”, diz
Conforme texto da decisão, "interesses políticos motivaram a constituição do esquema criminoso, vez que decorriam de autêntica troca de favores entre Neudo e vários membros do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas Estaduais".
Em outro trecho, o juiz Helder Girão Barreto afirma que "a conduta do réu Neudo apresenta grau máximo de reprovabilidade tendo em vista que a trama criminosa engendrada pelo mesmo e por seus comparsas aproveitava-se de pessoas humildes, analfabetos, indígenas, idosos, que não tinham conhecimento de suas inclusões na folha de pagamento do Estado e tiveram seus salários desviados".
Cabe recurso à decisão em primeira instância, e Neudo Campos poderá recorrer em liberdade. Ele afirma que o juiz Helder Girão Barreto, da 1ª Vara Federal, deu a sentença baseado em uma antiga inimizade pessoal, para sujar sua imagem no momento político em que se encontra.
Neudo, que governou Roraima entre 1995 e 2002, foi o segundo colocado nas eleições para governador em 2010. O atual governador, Anchieta Júnior (PSDB), foi caçado e se mantém no cargo por meio de uma liminar. “Isso tudo faz parte de uma articulação para sujar minha imagem. Como não conseguem mais defender o Anchieta, querem impedir que eu assuma o Governo do Estado, lutando por uma nova eleição”, disse.
A condenação a 16 anos de prisão em regime inicialmente fechado, conforme a decisão, é resultado da operação Praga do Egito, deflagrada em 2003, pela Polícia Federal, que prendeu na época 17 pessoas. A ação foi aberta em 2004, com base em denúncia do Ministério Público Federal.
A Procuradoria da República apontou, na época, um desvio de R$ 70 milhões por meio da inserção de funcionários fantasmas na folha de pagamento do Departamento de Estradas de Rodagem de Roraima e da Secretaria de Administração Planejamento. Pelo menos 40 pessoas "que jamais prestaram serviços ao Estado, sendo que seus salários eram embolsados por terceiros, que não os fictícios servidores, estes conhecidos por gafanhotos" estariam envolvidas.
Neudo diz estar confiante quanto ao recurso e alega que apenas uma pessoa entre os envolvidos no caso o acusa de ser o mentor de todo o esquema. “O senhor Carlos Levinsk foi o único a me acusar, e sem provas, ele teve delação premiada e foi absolvido”, diz
Conforme texto da decisão, "interesses políticos motivaram a constituição do esquema criminoso, vez que decorriam de autêntica troca de favores entre Neudo e vários membros do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas Estaduais".
Em outro trecho, o juiz Helder Girão Barreto afirma que "a conduta do réu Neudo apresenta grau máximo de reprovabilidade tendo em vista que a trama criminosa engendrada pelo mesmo e por seus comparsas aproveitava-se de pessoas humildes, analfabetos, indígenas, idosos, que não tinham conhecimento de suas inclusões na folha de pagamento do Estado e tiveram seus salários desviados".
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